domingo, 13 de outubro de 2013

Diferenças entre trabalho e emprego

Olá leitores, boa tarde!!!!
Se você está aí reclamando que nunca tem um feriado, e que, quando tem, cai num sábado ou já está reclamando do seu domingo porque amanhã é segunda, antecipando aquela famosa "Depressão Pós Fantástico" esse é um claro sintoma que você PRECISA ler essa postagem.

Resgatando a definição conceitual de trabalho, podemos dizer que este é uma atividade vital humana, que modela nossas habilidades psíquicas e funções psicológicas superiores, é algo que diferencia o ser humano dos demais animais, não por sua forma ou complexidade, mas por ser imbuído de um sentido e significado. Dessa forma, quando o sujeito não é capaz de perceber sentido e significado em sua atividade profissional, não se pode chamá-la de trabalho. E é nesse contexto que podemos inserir o conceito de alienação.


A partir da definição de emprego, podemos dizer que se trata de uma atividade profissional remunerada que permite subsistência por parte daquele que o executa e a prestação de um serviço de valor para aquele que o contrata. Trata-se de uma troca financeira gerando resultados de valor para ambas as partes. No entanto, o emprego se define por sua característica monetária e não por gerar desenvolvimento de funções psicológicas superiores ou sentido e significado para o indivíduo que o executa.
Voltando à síndrome pós Fantástico, fica a seguinte reflexão: E você, tem um emprego ou um trabalho?
Pense, reflita, avalie e, se for preciso, mude! A maior coragem se mostra naqueles que têm capacidade de mudar aquilo que não faz bem ou não promove o bem.
Beijos e uma ótima semana!


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ego e profissão: uma relação saudável e possível

Boa noite queridos leitores!!!!
É com muito prazer que eu lhes apresento meu mais novo projeto, o blog Ego e Profissão, que visa discutir assuntos relacionados ao mundo do trabalho contemporâneo, gestão de RH e qualidade de vida, com foco na relação (nem sempre tão saudável, mas sempre, ainda que com certa dose de resiliência e grande inventividade) entre o ser humano e seu contexto de trabalho.

É de conhecimento de todos que o mundo corporativo tem se tornado cada vez mais complexo e dinâmico, o que exige novas competências e comportamentos por parte daqueles que se apresentam nesse contexto. Entretanto, em muitas situações, a pressão por melhores resultados, geração de maior competitividade e foco nos resultados acaba suprimindo justamente o maior potencial de geração de resultados e de diferencial competitivo nas próprias empresas, qual seja, o capital humano. Para ilustrar essa situação, vale a pena assistir o vídeo abaixo, em que uma americana utiliza sua "criatividade" (que era, inclusive seu maior recurso de trabalho) para fazer um pedido de demissão:

Sabe-se que é no trabalho que passamos a maior parte de nossas vidas e também é através dele que nos construímos enquanto sujeitos e moldamos as bases de nosso psiquismo. Dessa forma, refletir criticamente sobre nossas relações de trabalho é refletir criticamente sobre projetos de vida, destinos e, de forma muito definitiva, assumir compromissos e tomar decisões. 
O grande objetivo desse blog é criar espaços para a discussão desse tema, através de contribuições da Psicologia, de forma a ajudá-los a tomar essas decisões tão importantes.
Um grande abraço e até breve,

Ana Claudia Ribeiro